Hoje é dia cinco de março de dois mil e dezasseis. Estou no Alentejo com o meu amor e estou stressada. Estou stressada porque estou a mudar muito em mim. Estou a querer ser madura também e quero ser mais saudável para viver BEM, com boa memória até aos cem. Quero mudar, mas stressa-me fazer tudo completamente diferente do habitual e há coisas que eu nem entendo bem o porquê de fazê-las, de ter que fazer. Parece que sou obrigada, preciso de sê-lo. Obrigo-me a deixar de fazer certas coisas, obrigo-me a ter frio para não ligar o ar condicionado que me faz mal aos olhos, me torna menos forte e uma pessoa falsa, quando digo aos outros para fazerem pela sua saúde. Depois penso: não quero ser extremista (nunca quis!) e aguardo uma exceção para acender o ar condicionado. É só um ar condicionado, mas sem ele vou estar melhor, com ele só momentaneamente melhor. Ahhh, estou stressada e queixo-me. Não quero ser uma pessoa queixosa e stresso-me ainda mais. Tenho é que aceitar o que (ainda) sou e trabalhar no que quero ser…tenho-o feito. O meu namorado está neste mesmo objetivo. Nós adquirimos conhecimento, apoiamo-nos e motivamo-nos, mas eu noto que ele está muito mais à frente e noutras coisas eu simplesmente não percebo ou não concordo e isso também me stressa. Ele explica-me o melhor que ele consegue e eu percebo, mas depois é tão diferente de tudo o que tenho feito e é tão difícil. Eu quero e vou conseguir! Sentir-me desconfortável deixa-me sempre em stress e é essa a causa do meu stress hoje e é por isso que não posso deixar de me sentir desconfortável para crescer. Se tenho fome fico em stress, se tenho sono fico em stress.
Desconforto = stress.
Há dias escrevi isto, foi um momento de luta. Resolvi partilhar para mostrar vulnerabilidade aqui no meu site e para ter o meu quinto chakra aberto. É expressão minha.
O Fim-de-semana acabou por correr bem. O Alentejo é maravilhoso e a companhia também.
Boas mudanças *
@Ana
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